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| from Chico Buarque - Carioca (2007) | |||||
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| from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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| from Chico Buarque - Meus Caros Amigos (2000) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.1 (2002) | |||||
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| from Caetano Veloso, Chico Buarque - Juntos E Ao Vivo (2000) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.6 (2002)
(Chico Buarque, 1980)
Vida, minha vida Olha o que e que eu fiz Deixei a fatia Mais doce da vida Na mesa dos homens De vida vazia Mas, vida, ali Quem sabe, eu fui feliz Vida, minha vida Olha o que e que eu fiz Verti minha vida Nos cantos, na pia Na casa dos homens De vida vadia Mas, vida, ali Quem sabe, eu fui feliz Luz, quero luz, Sei que alem das cortinas Sao palcos azuis E infinitas cortinas Com palcos atras Arranca, vida Estufa, veia E pulsa, pulsa, pulsa, Pulsa, pulsa mais Mais, quero mais Nem que todos os barcos Recolham ao cais Que os farois da costeira Me lancem sinais Arranca, vida Estufa, vela Me leva, leva longe Longe, leva mais Vida, minha vida Olha o que e que eu fiz Toquei na ferida Nos nervos, nos fios Nos olhos dos homens De olhos sombrios Mas, vida, ali Eu sei que fui feliz Andre Velloso - Rio de Janeiro, Brazil |
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| from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Lobo - Cambaio (2001) | |||||
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| from Chico Buarque, Edú Lobo - Cambaio (2019) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002) | |||||
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| from Chico Buarque - Construcao (2000) | |||||
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| from Nelson Goncalves - O Mito (2008) | |||||
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| from Nelson Goncalves - Nos (2010) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002)
Vai trabalhar, vagabundo
Vai trabalhar, criatura Deus permite a todo mundo Uma loucura Passa o domingo em familia Segunda-feira beleza Embarca com alegria Na correnteza Prepara o teu documento Carimba o teu coracao Nao perde nem um momento Perde a razao Pode esquecer a mulata Pode esquecer o bilhar Pode apertar a gravata Vai te enforcar Vai te entregar Vai te estragar Vai trabalhar Ve se nao dorme no ponto Reune as economias Perde os tres contos no conto Da loteria Passa o domingo no mangue Segunda-feira vazia Ganha no banco de sangue Pra mais um dia Cuidado com o viaduto Cuidado com o aviao Nao perde mais um minuto Perde a questao Tenta pensar no futuro No escuro tenta pensar Vai renovar teu seguro Vai caducar Vai te entregar Vai te estragar Vai trabalhar Passa o domingo sozinho Segunda-feira a desgraca Sem pai nem mae, sem vizinho Em plena praca Vai terminar moribundo Com um pouco de paciencia No fim da fila do fundo Da previdencia Parte tranquilo, o irmao Descansa na paz de Deus Deixaste casa e pensao So para os teus A criancada chorando Tua mulher vai suar Pra botar outro malandro No teu lugar Vai te entregar Vai te estragar Vai te enforcar Vai caducar Vai trabalhar Vai trabalhar Vai trabalhar |
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| from Chico Buarque - Meus Caros Amigos (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002)
Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepipedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais Que aqui sangraram pelos nossos pes Que aqui sambaram nossos ancestrais Num tempo pagina infeliz da nossa historia Passagem desbotada na memoria Das nossas novas geracoes Dormia a nossa patria mae tao distraida Sem perceber que era subtraida Em tenebrosas transacoes Seus filhos erravam cegos pelo continente Levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval O carnaval, o carnaval Vai passar, palmas pra ala dos baroes famintos O bloco dos napoleoes retintos E os pigmeus do boulevard Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar A evolucao da liberdade ate o dia clarear Ai que vida boa, o lere Ai que vida boa, o lara O estandarte do sanatorio geral vai passar Ai que vida boa, o lere Ai que vida boa, o lara |
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from Chico Buarque - O Sambista (2003)
Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepipedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais Que aqui sangraram pelos nossos pes Que aqui sambaram nossos ancestrais Num tempo pagina infeliz da nossa historia Passagem desbotada na memoria Das nossas novas geracoes Dormia a nossa patria mae tao distraida Sem perceber que era subtraida Em tenebrosas transacoes Seus filhos erravam cegos pelo continente Levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval O carnaval, o carnaval Vai passar, palmas pra ala dos baroes famintos O bloco dos napoleoes retintos E os pigmeus do boulevard Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar A evolucao da liberdade ate o dia clarear Ai que vida boa, o lere Ai que vida boa, o lara O estandarte do sanatorio geral vai passar Ai que vida boa, o lere Ai que vida boa, o lara |
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004)
Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepipedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais Que aqui sangraram pelos nossos pes Que aqui sambaram nossos ancestrais Num tempo pagina infeliz da nossa historia Passagem desbotada na memoria Das nossas novas geracoes Dormia a nossa patria mae tao distraida Sem perceber que era subtraida Em tenebrosas transacoes Seus filhos erravam cegos pelo continente Levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval O carnaval, o carnaval Vai passar, palmas pra ala dos baroes famintos O bloco dos napoleoes retintos E os pigmeus do boulevard Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar A evolucao da liberdade ate o dia clarear Ai que vida boa, o lere Ai que vida boa, o lara O estandarte do sanatorio geral vai passar Ai que vida boa, o lere Ai que vida boa, o lara |
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004)
Vai passar nessa avenida um samba popular
Cada paralelepipedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais Que aqui sangraram pelos nossos pes Que aqui sambaram nossos ancestrais Num tempo pagina infeliz da nossa historia Passagem desbotada na memoria Das nossas novas geracoes Dormia a nossa patria mae tao distraida Sem perceber que era subtraida Em tenebrosas transacoes Seus filhos erravam cegos pelo continente Levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval O carnaval, o carnaval Vai passar, palmas pra ala dos baroes famintos O bloco dos napoleoes retintos E os pigmeus do boulevard Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar A evolucao da liberdade ate o dia clarear Ai que vida boa, o lere Ai que vida boa, o lara O estandarte do sanatorio geral vai passar Ai que vida boa, o lere Ai que vida boa, o lara |
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| from Chico Buarque - Francisco (2001) | |||||
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| from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Lobo - Cambaio (2001) | |||||
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| from Chico Buarque, Edú Lobo - Cambaio (2019) | |||||
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| from Chico Buarque - Francisco (2001) | |||||
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| from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Morricone - Per Un Pugno Di Samba(Digi-Pack/Remastered) (1970) | |||||
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| from Caetano Veloso, Chico Buarque - Juntos E Ao Vivo (2000) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002) | |||||
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| from Fagner - Amigos E Cancoes (2000) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002)
Preciso nao dormir
Ate se consumar O tempo Da gente Preciso conduzir Um tempo de te amar Te amando devagar E urgentemente Pretendo descobrir No ultimo momento Um tempo que refaz o que desfez Que recolhe todo o sentimento E bota no corpo uma outra vez Prometo te querer Ate o amor cair Doente Doente Prefiro entao partir A tempo de poder A gente se desvencilhar da gente Depois de te perder Te encontro, com certeza Talvez num tempo da delicadeza Onde nao diremos nada Nada aconteceu Apenas seguirei, como encantado Ao lado teu Andre Velloso - Rio de Janeiro, Brazil |
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004)
Preciso nao dormir
Ate se consumar O tempo Da gente Preciso conduzir Um tempo de te amar Te amando devagar E urgentemente Pretendo descobrir No ultimo momento Um tempo que refaz o que desfez Que recolhe todo o sentimento E bota no corpo uma outra vez Prometo te querer Ate o amor cair Doente Doente Prefiro entao partir A tempo de poder A gente se desvencilhar da gente Depois de te perder Te encontro, com certeza Talvez num tempo da delicadeza Onde nao diremos nada Nada aconteceu Apenas seguirei, como encantado Ao lado teu Andre Velloso - Rio de Janeiro, Brazil |
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| from Chico Buarque - Chico (2011) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002) | |||||
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| from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.6 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002)
(Chico Buarque - Ruy Guerra, 1973)
Quero ficar no teu corpo feito tatuagem Que e pra te dar coragem Pra seguir viagem Quando a noite vem E tambem pra me perpetuar em tua escrava Que voce pega, esfrega, nega Mas nao lava Quero brincar no teu corpo feito bailarina Que logo se alucina Salta e te ilumina Quando a noite vem E nos musculos exaustos do teu braco Repousar frouxa, murcha, farta Morta de cansaco Quero pesar feito cruz nas tuas coisas Que te retalha em postas Mas no fundo gostas Quando a noite vem Quer ser a cicatriz risonha e corrosiva Marcada a frio, a ferro e fogo Em carne viva Coracoes de mae Arpoes, sereias e serpentes Que te rabiscam o corpo todo Mas nao sentes Andre Velloso - Rio de Janeiro, Brazil |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002)
(Chico Buarque, 1975)
Sei que estas em festa, pa Fico contente E enquanto estou ausente Guarda um cravo pra mim Eu queria estar na festa, pa Com a tua gente E colher pessoalmente Uma flor do teu jardim Sei que ha leguas a nos separar Tanto mar, tanto mar Sei tambem que e preciso, pa Navegar, navegar La faz primavera, pa Ca estou doente Manda urgentemente Algum cheirinho de alecrim Andre Velloso - Rio de Janeiro, Brazil |
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002) | |||||
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| from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.6 (2002) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.6 (2002) | |||||
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| from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Morricone - Per Un Pugno Di Samba(Digi-Pack/Remastered) (1970) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002)
(Chico Buarque, 1979)
Se voce cre em Deus Erga as mao para os deus E agradeca Quando me cobicou Sem querer acertou Na cabeca Eu sou sua alma gemea Sou sua femea Seu par, sua irma Eu sou seu incesto (seu jeito, seu gesto) Sou perfeita porque Igualzinha a voce Eu nao presto Eu nao presto Traicoeira e vulgar Sou sem nome e sem lar Sou aquela Eu sou filha da rua Eu sou cria da sua Costela Sou bandida Sou solta na vida E sob medida Pros carinhos seus Meu amigo Se ajeite comigo E de gracas a Deus Se voce cre em Deus Encaminhe pros ceus Uma prece E agraceca ao Senhor Voce tem o amor Que merece Andre Velloso, Rio de Janeiro, Brazil |
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from Chico Buarque - Ao Vivo (2004)
(Chico Buarque, 1979)
Se voce cre em Deus Erga as mao para os deus E agradeca Quando me cobicou Sem querer acertou Na cabeca Eu sou sua alma gemea Sou sua femea Seu par, sua irma Eu sou seu incesto (seu jeito, seu gesto) Sou perfeita porque Igualzinha a voce Eu nao presto Eu nao presto Traicoeira e vulgar Sou sem nome e sem lar Sou aquela Eu sou filha da rua Eu sou cria da sua Costela Sou bandida Sou solta na vida E sob medida Pros carinhos seus Meu amigo Se ajeite comigo E de gracas a Deus Se voce cre em Deus Encaminhe pros ceus Uma prece E agraceca ao Senhor Voce tem o amor Que merece Andre Velloso, Rio de Janeiro, Brazil |
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| from Chico Buarque - Carioca (2006) | |||||
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from Chico Buarque - Carioca (2007)
Sempre
Eu te contemplava sempre Te mirei de mil mirantes Mesmo em sonho estive atento Para poder lembrar-te sempre Como olhando o firmamento E as estrelas cintilantes Que se foram para sempre No teu corpo em movimento Os teus labios em flagrante O teu riso, o teu silencio Serao meus ainda e sempre Dura a vida alguns instantes Porem mais do que o bastante Quando em cada instante e sempre |
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| from Chico Buarque - Chico (2011) | |||||
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| from Chico Buarque - Duetos (2004) | |||||
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| from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002)
Vem, meu menino vadio
Vem, sem mentir pra voce Vem, mas vem sem fantasia Que da noite pro dia Voce nao vai crescer Vem, por favor nao evites Meu amor, meus convites Minha dor, meus apelos Vou te envolver nos cabelos Vem perde-te em meus bracos Pelo amor de Deus Vem que eu te quero fraco Vem que eu te quero tolo Vem que eu te quero todo meu Ah, eu quero te dizer Que o instante de te ver Custou tanto penar Nao vou me arrepender So vim te convencer Que eu vim pra nao morrer De tanto te esperar Eu quero te contar Das chuvas que apanhei Das noites que varei No escuro a te buscar Eu quero te mostrar As marcas que ganhei Nas lutas contra o rei Nas discussoes com Deus E agora que cheguei Eu quero a recompensa Eu quero a prenda imensa Dos carinhos teus |
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| from Bossa 4 Two (2008) | |||||
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| from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002) | |||||
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| from Chico Buarque - Chico (2011) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002)
Eu faco samba e amor ate mais tarde
E tenho muito sono de manha Escuto a correria da cidade que arde E apressa o dia de amanha De madrugada a gente 'inda se ama E a fabrica comeca a buzinar O transito contorna, a nossa cama reclama Do nosso eterno espreguicar No colo da bem vinda companheira No corpo do bendito violao Eu faco samba e amor a noite inteira Nao tenho a quem prestar satisfacao Eu faco samba e amor ate mais tarde E tenho muito mais o que fazer Escuto a correria da cidade. Que alarde! Sera que e tao dificil amanhecer? Nao sei se preguicoso ou se covarde Debaixo do meu cobertor de la Eu faco samba e amor ate mais tarde E tenho muito sono de manha |
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from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Morricone - Per Un Pugno Di Samba(Digi-Pack/Remastered) (1970)
Eu faco samba e amor ate mais tarde
E tenho muito sono de manha Escuto a correria da cidade que arde E apressa o dia de amanha De madrugada a gente 'inda se ama E a fabrica comeca a buzinar O transito contorna, a nossa cama reclama Do nosso eterno espreguicar No colo da bem vinda companheira No corpo do bendito violao Eu faco samba e amor a noite inteira Nao tenho a quem prestar satisfacao Eu faco samba e amor ate mais tarde E tenho muito mais o que fazer Escuto a correria da cidade. Que alarde! Sera que e tao dificil amanhecer? Nao sei se preguicoso ou se covarde Debaixo do meu cobertor de la Eu faco samba e amor ate mais tarde E tenho muito sono de manha |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002)
Tinha ca pra mim
Que agora sim Eu vivia enfim O grande amor Mentira Me atirei assim De trampolim Fui ate o fim um amador Passava um verao A agua e pao Dava o meu quinhao Pro grande amor Mentira Eu botava a mao No fogo entao Com meu coracao de fiador Hoje eu tenho apenas Uma pedra no meu peito Exijo respeito Nao sou mais um sonhador Chego a mudar de calcada Quando aparece uma flor E dou risada do grande amor Mentira Fui muito fiel Comprei anel Botei no papel O grande amor Mentira Reservei hotel Sarapatel E lua de mel Em Salvador Fui rezar na Se Pra Sao Jose Que eu levava fe No grande amor Mentira Fiz promessa ate Pra Oxumare De subir a pe o Redentor Hoje eu tenho apenas Uma pedra no meu peito Exijo respeito Nao sou mais um sonhador Chego a mudar de calcada Quando aparece uma flor E dou risada do grande amor Mentira |
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from Chico Buarque - O Sambista (2003)
Tinha ca pra mim
Que agora sim Eu vivia enfim O grande amor Mentira Me atirei assim De trampolim Fui ate o fim um amador Passava um verao A agua e pao Dava o meu quinhao Pro grande amor Mentira Eu botava a mao No fogo entao Com meu coracao de fiador Hoje eu tenho apenas Uma pedra no meu peito Exijo respeito Nao sou mais um sonhador Chego a mudar de calcada Quando aparece uma flor E dou risada do grande amor Mentira Fui muito fiel Comprei anel Botei no papel O grande amor Mentira Reservei hotel Sarapatel E lua de mel Em Salvador Fui rezar na Se Pra Sao Jose Que eu levava fe No grande amor Mentira Fiz promessa ate Pra Oxumare De subir a pe o Redentor Hoje eu tenho apenas Uma pedra no meu peito Exijo respeito Nao sou mais um sonhador Chego a mudar de calcada Quando aparece uma flor E dou risada do grande amor Mentira |
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004)
Tinha ca pra mim
Que agora sim Eu vivia enfim O grande amor Mentira Me atirei assim De trampolim Fui ate o fim um amador Passava um verao A agua e pao Dava o meu quinhao Pro grande amor Mentira Eu botava a mao No fogo entao Com meu coracao de fiador Hoje eu tenho apenas Uma pedra no meu peito Exijo respeito Nao sou mais um sonhador Chego a mudar de calcada Quando aparece uma flor E dou risada do grande amor Mentira Fui muito fiel Comprei anel Botei no papel O grande amor Mentira Reservei hotel Sarapatel E lua de mel Em Salvador Fui rezar na Se Pra Sao Jose Que eu levava fe No grande amor Mentira Fiz promessa ate Pra Oxumare De subir a pe o Redentor Hoje eu tenho apenas Uma pedra no meu peito Exijo respeito Nao sou mais um sonhador Chego a mudar de calcada Quando aparece uma flor E dou risada do grande amor Mentira |
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from Chico Buarque - Construcao (2000)
Vai meu irmao
Pega esse aviao Voce tem razao De correr assim Desse frio Mas beija O meu Rio de Janeiro Antes que um aventureiro Lance mao Pede perdao Pela duracao Dessa temporada Mas nao diga nada Que me viu chorando E pros da pesada Diz que eu vou levando Ve como e que anda Aquela vida a toa E se puder me manda Uma noticia boa |
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from Chico Buarque - O Sambista (2003)
Vai meu irmao
Pega esse aviao Voce tem razao De correr assim Desse frio Mas beija O meu Rio de Janeiro Antes que um aventureiro Lance mao Pede perdao Pela duracao Dessa temporada Mas nao diga nada Que me viu chorando E pros da pesada Diz que eu vou levando Ve como e que anda Aquela vida a toa E se puder me manda Uma noticia boa |
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from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004)
Vai meu irmao
Pega esse aviao Voce tem razao De correr assim Desse frio Mas beija O meu Rio de Janeiro Antes que um aventureiro Lance mao Pede perdao Pela duracao Dessa temporada Mas nao diga nada Que me viu chorando E pros da pesada Diz que eu vou levando Ve como e que anda Aquela vida a toa E se puder me manda Uma noticia boa |
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| from Chico Buarque - Chico (2011) | |||||
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| from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Morricone - Per Un Pugno Di Samba(Digi-Pack/Remastered) (1970) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.8 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002)
Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu A gente estancou de repente Ou foi o mundo entao que cresceu A gente quer ter voz ativa No nosso destino mandar Mas eis que chega a roda viva E carrega o destino pra la Roda mundo, roda-gigante Roda moinho, roda piao O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coracao A gente vai contra a corrente Ate nao poder resistir Na volta do barco e que sente O quanto deixou de cumprir Faz tempo que a gente cultiva A mais linda roseira que ha Mas eis que chega a roda viva E carrega a roseira pra la Roda mundo, roda-gigante Roda moinho, roda piao O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coracao A roda da saia, a mulata Nao quer mais rodar, nao senhor Nao posso fazer serenata A roda de samba acabou A gente toma a iniciativa Viola na rua, a cantar Mas eis que chega a roda viva E carrega a viola pra la Roda mundo, roda-gigante Roda moinho, roda piao O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coracao O samba, a viola, a roseira Um dia a fogueira queimou Foi tudo ilusao passageira Que a brisa primeira levou No peito a saudade cativa Faz forca pro tempo parar Mas eis que chega a roda viva E carrega a saudade pra la Roda mundo, roda-gigante Roda moinho, roda piao O tempo rodou num instante Nas voltas do meu coracao |
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| from Caetano Veloso, Chico Buarque - Juntos E Ao Vivo (2000) | |||||
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| from Chico Buarque - Ao Vivo/ Paris/ Le Zenith (2004) | |||||
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from Chico Buarque - Songbook Vol.6 (2002)
Ja conheco os passos dessa estrada
Sei que nao vai dar em nada Seus segredos sei de cor Ja conheco as pedras do caminho E sei tambem que ali sozinho Eu vou ficar, tanto pior O que e que eu posso contra o encanto Desse amor que eu nego tanto Evito tanto E que no entanto Volta sempre a enfeiticar Com seus mesmos tristes velhos fatos Que num album de retrato Eu teimo em colecionar La vou eu de novo como um tolo Procurar o desconsolo Que cansei de conhecer Novos dias tristes, noites claras Versos, cartas, minha cara Ainda volto a lhe escrever Pra dizer que isso e pecado Eu trago o peito tao marcado De lembrancas do passado E voce sabe a razao Vou colecionar mais um soneto Outro retrato em branco e preto A maltratar meu coracao |
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| from Chico Buarque - Carioca (2006) | |||||
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| from Chico Buarque - Carioca (2007) | |||||
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| from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Morricone - Per Un Pugno Di Samba(Digi-Pack/Remastered) (1970) | |||||
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| from Chico Buarque - Chico (2011) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.6 (2002) | |||||
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| from Chico Buarque - Ao Vivo (2004) | |||||
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| from Focus On Songpoets of Brazil (Focus On 시리즈 (7)) (2002) | |||||
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| from Chico Buarque, Edú Lobo - Cambaio (2019) | |||||
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| from Chico Buarque - Chico Buarque/E.Lobo - Cambaio (2001) | |||||
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| from Acerto De Contas De Paulo Vanzolini [tribute] (2004) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.5 (2002) | |||||
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| from Chico Buarque - Carioca (2006) | |||||
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| from Chico Buarque - Carioca (2007) | |||||
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.4 (2002) | |||||
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from The Boys From Ipanema (2008)
Pois e
Fica o dito e o redito por nao dito E e dificil dizer que foi bonito E inutil cantar o que perdi Tai Nosso mais-que-perfeito esta desfeito E o que me parecia tao direito Caiu desse jeito sem perdao Entao Disfarcar minha dor eu nao consigo Dizer: somos sempre bons amigos E muita mentira para mim Enfim Hoje na solidao ainda custo A entender como o amor foi tao injusto Pra quem so lhe foi dedicacao Pois e, e entao . . . |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.6 (2002)
Mangueira
Estou aqui na plataforma da Estacao Primeira O Morro veio me chamar De terno branco e chapeu de palha Vou me apresentar a minha nova parceira Ja mandei subir o piano pra Mangueira A minha musica nao e de levantar Poeira Mas pode entrar no barracao Onde a cabrocha pendura a saia No amanhecer da quarta-feira Mangueira Estacao Primeira de Mangueira |
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from Chico Buarque - Duetos (2004)
Mangueira
Estou aqui na plataforma da Estacao Primeira O Morro veio me chamar De terno branco e chapeu de palha Vou me apresentar a minha nova parceira Ja mandei subir o piano pra Mangueira A minha musica nao e de levantar Poeira Mas pode entrar no barracao Onde a cabrocha pendura a saia No amanhecer da quarta-feira Mangueira Estacao Primeira de Mangueira |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.2 (2002)
Ando com minha cabeca ja pelas tabelas
Claro que ninguem se importa com minha aflicao Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela Eu achei que era ela puxando o cordao Oito horas e danco de blusa amarela Minha cabeca talvez faca as pazes assim Quando ouvi a cidade de noite batendo as panelas Eu pensei que era ela voltando pra mim Minha cabeca de noite batendo panelas Provavelmente nao deixa a cidade dormir Quando vi um bocado de gente Descendo as favelas Eu achei que era o povo que vinha pedir A cabeca de um homem que olhava as favelas Minha cabeca rolando no maracana Quando vi a galera aplaudindo de pe as tabelas Eu jurei que era ela que vinha chegando Com minha cabeca ja pelas tabelas Claro que ninguem se importa com minha aflicao Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela Eu achei que era ela puxando o cordao |
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from Chico Buarque - O Sambista (2003)
Ando com minha cabeca ja pelas tabelas
Claro que ninguem se importa com minha aflicao Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela Eu achei que era ela puxando o cordao Oito horas e danco de blusa amarela Minha cabeca talvez faca as pazes assim Quando ouvi a cidade de noite batendo as panelas Eu pensei que era ela voltando pra mim Minha cabeca de noite batendo panelas Provavelmente nao deixa a cidade dormir Quando vi um bocado de gente Descendo as favelas Eu achei que era o povo que vinha pedir A cabeca de um homem que olhava as favelas Minha cabeca rolando no maracana Quando vi a galera aplaudindo de pe as tabelas Eu jurei que era ela que vinha chegando Com minha cabeca ja pelas tabelas Claro que ninguem se importa com minha aflicao Quando vi todo mundo na rua de blusa amarela Eu achei que era ela puxando o cordao |
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from Chico Buarque - Songbook Vol.7 (2002)
Pedro pedreiro penseiro esperando o trem
Manha, parece, carece de esperar tambem Para o bem de quem tem bem De quem nao tem vintem Pedro pedreiro fica assim pensando Assim pensando o tempo passa E a gente vai ficanto pra tras Esperando, esperando, esperando Esperando o sol Esperando o trem Esperando o aumento Desde o ano passado Para o mes que vem Pedro pedreiro penseiro esperando o trem Manha, parece, carece de esperar tambem Para o bem de quem tem bem De quem nao tem vintem Pedro pedreiro espera o carnaval E a sorte grande do bilhete pela federal Todo mes Esperando, esperando, esperando Esperando o sol Esperando o trem Esperando o aumento Para o mes que vem Esperando a festa Esperando a sorte E a mulher de Pedro Esta esperando um filho Pra esperar tambem Pedro pedreiro penseiro esperando o trem Manha, parece, carece de esperar tambem Para o bem de quem tem bem De quem nao tem vintem Pedro pedreiro esta esperando a morte Ou esperando o dia de voltar pro norte Pedro na sabe mas talvez no fundo Espera alguma coisa coisa mais linda que o mundo Maior do que o mar Mas pra que sonhar Se da o desespero de esperar demais Pedro pedreiro quer voltar atras Quer ser pedreiro pobre e nada mais Sem ficar esperando, esperando, esperando Esperando o sol Esperando o trem Esperando o aumento para o mes que vem Esperando um filho pra esperar tambem, Esperando a festa Esperando a sorte Esperando a morte Esperando o norte Esperando o dia de esperar ninguem Esperando enfim nada mais alem Da esperanca aflita, bendita, infinita Do apito do trem Pedro pedreiro pedreiro esperando Pedro pedreiro pedreiro esperando Pedro pedreiro pedreiro esperando o trem Que ja vem Que ja vem Que ja vem . . . |
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| from Chico Buarque - Songbook Vol.3 (2002) | |||||
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from Chico Buarque - Meus Caros Amigos (2000)
Ei, pintassilgo
Oi, pintaroxo Melro, uirapuru Ai, chega-e-vira Engole-vento Saira, inhambu Foge asa-branca Vai, patativa Tordo, tuju, tuim Xo, tie-sangue Xo, tie-fogo Xo, rouxinol sem fim Some, coleiro Anda, trigueiro Te esconde colibri Voa, macuco Voa, viuva Utiariti Bico calado Toma cuidado Que o homem vem ai O homem vem ai O homem vem ai Ei, quero-quero Oi, tico-tico Anum, pardal, chapim Xo, cotovia Xo, ave-fria Xo, pescador-martim Some, rolinha Anda, andorinha Te esconde, bem-te-vi Voa, bicudo Voa, sanhaco Vai, juriti Bico calado Muito cuidado Que o homem vem ai O homem vem ai O homem vem ai |
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